quinta-feira, 10 de maio de 2012
Sabedoria. . .
O cenário é a cozinha da casa de meu irmão. A conversa, entre irmãos e sobrinhos era sobre a exploração infantil, ou do adolescente, no trabalho.
Em um determinado momento, meu irmão diz:
- Ivani, lembra-se do que voce fazia com seu envelope de pagamento?
Então me lembrei que eu sequer abria o envelope na emprêsa. Levava-o fechado para meu pai.
Em casa ele abria, contava o dinheiro e conferia com o extrato, tirava algumas notas que normalmente nem chegavam a 10% do salário e me entregava.
Detalhe:- esse dinheiro era para o transporte, eventualmente um sorvete ou quem sabe um caderno porque eu estudava à noite.
Meu pai, após estender o dinheiro, dizia:
- se voce precisar de alguma coisa durante o mês, me fale.
E era assim mesmo. Se furava uma meia, ou se eu resolvesse fazer um passeio, um cinema, tinha que pedir dinheiro. E ele dava, não sem antes me passar um sabão, reclamando que eu estava gastando muito.
A conversa na cozinha ficou acalorada! Meu irmão dizendo que também com ele era assim, e que no sábado, quando ia ao baile no clube, ou sair com alguma garota, meu pai dava um dinheiro, mas dizia para ele economizar, e trazer o trôco!
E isso porque tínhamos a carteira de trabalho do menor, a partir dos 14 anos.
Éramos registrados como funcionários em industrias multinacionais de Osasco. E meus irmãos também estudavam à noite.
Tempos duros? Você acha? Pois saiba que para nós aquilo era normal. Tínhamos que ajudar em casa, financeiramente, papai era autoritário e sua juventude também tinha sido dessa maneira.
Não bebíamos, as roupas eram muito simples, os sapatos eram usados até acabar, as meias cerzidas.
Nunca alguém nos ofereceu droga. Ninguém era bandido, ou traficante, ou prostituta entre os jovens amigos nossos. Todos com pais severos e controladores.
Em certo momento da prosa eu pergunto ao meu irmão:
-Isso te magoa, voce tem lembranças ruins daquela época?
E ele com lágrimas nos olhos:
- Imagine! faria tudo novamente, entregaria hoje meu cartão de banco ao papai, para ele controlar. Faria qualquer coisa para levar uma bronca dele, para ouvi-lo dizer que queria o trôco.
Pois então. Éramos felizes em nossa simplicidade. A mesa era farta, a casa limpa, andávamos com a cabeça erguida e sem medo de nada.
Uma realidade bem diversa da que vemos hoje, com jovens insatisfeitos e pais desnorteados, com medo de serem "severos demais" , "invasivos demais".
Penso que meu pai foi parceiro demais, chamando para si a responsabilidade de não criar pessoas consumistas e irresponsáveis. Com sua falta de cultura, mas imensa sabedoria, apenas aplicou o que aprendeu.
Quer entrar nessa prosa lá na cozinha do mano? Dê sua opinião!
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Palmas, palmas e palmas daqui!!!Adorei e teu pai, dentro da simplicidade dele, fazia o que achava e na realidade era, melhor pra vocês.
ResponderExcluirLembro Kiko que falava sempre que na casa dos seus avós, todos trabalhavam e tinhas caixa única na família.Todos se ajudavam.
Claro que isso ,hoje, não daria certo. Mas que
como teu pai agiu, foi muito legal.
Todos deram certo, sabendo respeitas LIMITES( eta,palavrinha difícil aos pais modernosos e cagões, com medo dos filhos).
Bem já viste que entrei de sola no papo de vocês.Adorei! beijkos,chica
Pode entrar de sola quando quiser. Pena que não dá para tomar o cafezinho!
ExcluirEsse assunto dá uma boa discussão em Chica? beijo
Ivani, eu faço coro com a Chica, ia dizer isso mesmo, adorei, adorei mesmo!
ResponderExcluirFico "pior que estragada", como dizemos aqui, quando ouço tanto reclamar do "trabalho infantil". Trabalho infantil MESMO é uma coisa, isso eu sou contra, agora uns marmanjões de 15 ou 16 anos, já com corpo de adultos, que não querem estudar nem trabalhar e vivem por aí esfregando as costas nas paredes? Nem pensar! Isso é um absurdo!
Os meus mais começaram a trabalhar muito cedo, principalmente a minha mãe, que não teve oportunidade de estudar além do ensino primário. Agora esses meninos têm tudo o que querem, têm toda a facilidade para estudar, e não querem. Mas trabalhar, também não querem, e a sociedade acha que eles ainda são "crianças", que só podem trabalhar depois dos 18 anos! Faça-me o favor!
Olha, Ivani, esse é um assunto que me deixa brava mesmo! :)
Essa "protecção" só resulta em falta de valores e na entrada dos jovens em mundos de marginalidade. Se estivessem ocupados, seria mais difícil de isso acontecer.
E pronto, vou sair da cozinha do seu mano, que já estou a fazer muito barulho . rsrs
beijinhos
Não saia não Claudia, fique! o papo vai ser longo!
Excluirbeijos
Ivani querida,
ResponderExcluirJá estou me sentindo na cozinha da casa de seu irmão,tomando um cafézinho e papeando com vocês...pois é,amiga,na minha casa era "que nem" na sua.Sapatos,a gente usava até acabar,depois de já ter feito "meia sola",no sapateiro e não ter mais o que fazer.Roupas,eram feitas por minha mãe e ela mandava trazer da loja os retalhinhos com os preços para ela escolher.Fazia vestidos lindos,mas iguais para minha irmã e eu,sendo que a diferença de idade entre nós era de cinco anos...vc pode observar nas fotos,quando eu postar no blog,os dela bem franzidinhos e os meus com pouquíssima roda(a quantidade de tecido era a mesma).O dinheiro que meu pai recebia no banco,era todo guardado por minha mãe,que controlava as finanças da família.Nós tínhamos tudo,mesa farta,mas sem esbanjar...não trabalhávamos fora,porém em casa tínhamos que ajudar nas tarefas domésticas.E nunca reclamávamos,era o normal das casas daquela época...e nem porisso ficamos traumatizadas.
Também tínhamos hora certa de chegar em casa,o que os pais falavam era lei e ninguém se sentia "revoltado" por causa disto.Hoje é o contrário,são os filhos quem ditam as leis e os pais obedecem,sem pestanejar.
Bem,ja proseei bastante e tenho que deixar que outra pessoa fale,né?Também eu,como a Chica,adorei!!!Eita papo bom!
Bjssssss,
leninha
Da próxima vez que vier traga uns biscoitinhos mineiros, vamos adorar!
ExcluirBeijos Leninha.
AI, IVANI! ESTOU EM LÁGRIMAS PELA RESPOSTA DO SEU IRMÃO. QUERIDA, ATÉ HOJE TENHO POUPANÇA... GRAÇAS A MEUS PAIS. SE ÀS VEZES, FAÇO UMA COMPRA FORA DA NECESSIDADE, NEM DURMO DIREITO... MEUS PAIS SÃO MUITO ECONÔMICOS, ATÉ HOJE. ISSO SÓ ME AJUDA A SABER USAR O DINHEIRO QUE RECEBO, COM INTELIGÊNCIA...
ResponderExcluirBEIJOS!!!
Viu só como os exemplos bons são sempre lembrados?
ExcluirBeijos Dri!
oba entrar em conversa é comigo mesmo,a minha mãe sempre dizia, não entre onde não è chamada,porque as vezes eu me metia nas conversas dela com a vizinha rsrs
ResponderExcluirivani, eu cresci com uma mãe muito severa,eu tenho só 37 anos,
mas cresci no regime da minha mãe e da minha avo,as vezes ela exagerava,mas hoje ela diz com orgulho que criou 6 filhos e todos "deram pra gente" esse é seu Modo de dizer que são todos pessoas honestas e trabalhadoras.
nem sempre a severidade è uma coisa negativa.
baci
Voce tem a idade de meu filho. Eu poderia ser sua mãe, sabia?
ExcluirE tenho mais dois filhos, uma mais velha e outra mais nova que você.
Que gostoso isso! beijos Fifia!
Hoje fiquei só escutando a prosa na cozinha da casa do teu irmão e admirando os comentários. Noutra hora comento com mais vagar pois estou novamente enfrentando uma virose respiratória que levou-me à lona.
ResponderExcluirConversaremos sobre pais e filhos "daquela" época!
Beijos amiga querida.
Beth
Cuide-se amiga, deixe para comentar quando estiver bem.
ExcluirEsse assunto é muito bom. Beijos
Ai, ai...eu tenho medo de ser muito mole na criação dos meus pequenos...mas sei que não é fácil, hoje em dia, aplicar uma educação como antigamente. Parece que quando resolvemos impor limites, estamos nadando contra a maré e somos encaradas como alienígenas...Mas sou 100% adepta desta simplicidade honesta, educação de caráter! Isso é o que importa! E funciona: a prova é você!!!!!!! Beijos
ResponderExcluirFaça o melhor que puder Ju, o importante é fazer tudo com amor e visando o bom caráter deles.
ExcluirSei que voce pode. Beijo
Olha eu chegando, com uma cestinha de pães e pedindo licença para salpicar uma palavrinhas sobre o papo: satisfação como forma de respeito, obediência, transparência. Hierarquia, limites, regras.
ResponderExcluirOs jogos precisam de regras, as crianças, adolescentes, adultos, idosos, precisam de limites, sem regras e limites td fica muito solto, sem rumo, sem valor.
Há tantas outras coisas que eram tão rígidas e sadias, como não escolher comida, não deixar no prato, pedir a benção, pedir licença pra falar, ter a roupa de sair e a de guerra...rsrs
Tem um texto mto bom chamado mães más eu acho, vou procurar para postar lá pelos dia das mães.
Salve as regras e novas maldades que eram velhas e boas regras.
Oba! ela trouxe uma cestinha de pães!
ExcluirA conversa está ficando boa!
beijos
Hoje eu trouxe um raminho de alfazema para perfumar o ambiente :)
ExcluirIvani, querida... me emocionou seu texto, meus olhos juntos com os do seu irmão também se encheram de lágrimas... e como ele disse, quisera eu ter feito tudo isso, ter recebido tudo isso. Meu pai partiu ainda antes da minha mãe, exatamente 10 anos antes dela, eu não me lembro dele, de nada... Mas pelo o que minhas irmãs mais velhas contam, ele era assim, como o seu pai... Minha mãe foi quem acabou fazendo a vez dele e era bem rígida na nossa educação, imagina só ficar viúva tão moça e com três filhas pra criar... Não tenho nenhum trauma da educação de valor que tive, e tento passar isso para o Rafa, mas não é fácil... ele está com quase 16 anos... tudo tão diferente, mas tenho acertado em muitas coisas na educação dele, graças a Deus. Que falta faz uma educação que embora seja vista como "rígida", não nos colocava tanto medo, como o que sentimos hoje nas ruas... por nós e por nossos filhos...
ResponderExcluirEstou sensível demais esses dias, e lembrar "deles" me conforta o coração, pois só tenho amor pra lembrar... mesmo nas lembranças que não tenho por mim, aquelas que me são contadas..
Beijos no coração!
Linda sexta pra ti!
Su.
A vida da gente se resume nisso Su, lembrar, lembrar...
ExcluirSem esquecer de curtir os nossos, que estão aqui bem do ladinho.
Beijos
Que lição de vida maravilhosa, Ivani! Obrigada por compartilhar.
ResponderExcluirBeijos,
Eneida
Obrigada por participar querida, quando quiser é só ir chegando rsrsrs.
Excluirbeijos
Olá...bom dia! Entendo tudo que vc escreveu...e me lembro aqui de casa de algumas histórias parecidas de família!
ResponderExcluirObrigada por escrever e nos fazer lembrar e se emocionar!
Bjs e um ótimo final de semana com bons pensamentos!
CamomilaRosa
Toda familia tem suas historias, algumas divertidas e outras nem tanto, mas o importante é contar.
ExcluirBeijos querida.
Estou me vendo na história sua e de seu irmão. Era tudo muito controlado pois tudo era muito difícil. Roupas e sapatos? Uma vez por ano. Chocolates? Um pacotinho de Sonho de Valsa uma vez por mês (para dividir entre eu e minha irmã). Acabou? Só mês que vem. Mas em compensação tinha-se muito mais tranquilidade, segurança, liberdade.
ResponderExcluirBjs querida
É isso mesmo Maristela, tínhamos mais segurança, principalmente. Hoje é outra história.
ExcluirBeijos
Oi Ivani
ResponderExcluirCheguei tarde, mas peço licença para entrar nesta conversa.
Também sou desse tempo e achava tudo normal e sinto até saudades da segurança que os pais passavam com a sua autoridade. Interessante, com o passar dos tempos até as atitudes vão mudando. Minha mãe era muito severa na educação dos filhos e agia mesmo, mais tarde com a chegada dos netos ela defendia somente o diálogo. E é isso que fazemos aqui em casa, muita conversa, até para impor os limites e graças a Deus está dando certo.
Ivani, aproveitando o espaço, quero desejar a você um feliz Dia das Mães. Que o seu domingo seja especial!
Beijos com carinho
Maria Luiza
A palavra é essa Maria Luiza, limites!
ExcluirMeu pai só sabia impôr os limites do jeito dele, e valeu!
beijos
Minha quelida passando para desejar uma LINDO DIA DAS MÃES!
ResponderExcluir*Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.
Bom domingo especial.
Beijos coloridos!
Bejos para voce também Margareth. Tomara o seu dia das mães tenha sido lindo!
ExcluirBem, assunto polêmico.
ResponderExcluirPrimeiro eu acho que crianças não deveriam ter que trabalhar não, mas infelizmente, essa não é a realidade de muitas crianças nesse mundo.
Segundo, concordo que hoje vivemos em uma sociedade permissiva, com pais permissivos, e crianças, e consequentemente, adolescente sem limites. E isso minha amiga, eu não tolero, tenho a maior antipatia por pais que não colocam limites pra seus filhos, e tenho muita antipatia de crianças mimadas e mal-educadas.
Agora eu quero desejar a você um feliz, feliz, e muito especial dia das Mães.
Tudo de bom pra você minha querida.
Duvido que alguém tenha muita paciência para lidar com isso. Voce tem toda razão.
ExcluirObrigada amiga pelo carinho, beijos.
Ivani, querida,
ResponderExcluirEis aí outro ponto em comum entre nós (exceto pela entrega do envelope do pagamento aos meus pais). Também acumulamos trabalho e estudo, levando vida espartana e cheia de exigências. Mas o tempo, que é o Senhor da razão, provou que aquele sistema nos beneficiou muito. Todos os irmãos são unânimes na constatação de que fomos bem treinados para a vida. Que bom seria se todas as famílias pudessem criar os filhos assim!
Um beijo e um muito feliz dia das mães para você!
Pois é Marly, mais um ponto em comum.
ExcluirE esse só nos trouxe benefícios, creio eu.
Obrigada amiga, beijos
Olá parceira. Parabéns pelo seu dia, realmente, a Juliane deve ter muito orgulho de ter uma mãe como você. E eu de tê-la como parceira, gostei muito e gosto muito do que escreve em meu blogue.
ResponderExcluirCheguei com um pouco de atraso na conversa, contudo, concordo que este assunto seja polêmico e tal como sua seguidora Regina, não acho que criança deva trabalhar. Mas imagino que os tempos em que vocês viveram eram outros, que tinham estas vantagens do menor índice de violência (não tenho porque duvidar de você) porém, quando vemos o lado da História, acabamos não podendo concordar com o trabalho infantil, visto que a lei, se não me engano, contra o mesmo veio pela exploração de crianças que havia nas carvoarias e acredito que nem preciso citar as meninas que eram entregues a famílias para serem empregadas em tenra idade e eram vítimas constantes de abusos sexuais dos patrões. Minha avó contava estas histórias que ela por sorte não vivenciou, mas muitas de suas amigas sim. Então eu acho válida esta lei. Sei que ela não impede que abusos ainda aconteçam, acredito apenas que agora as coisas sejam mais as claras e antigamente, aconteciam as escondidas. Apenas não compactuo em passar a mão na cabeça de bandido somente por ele ser menor. Acho um absurdo dizer que marmanjo de 15, 16 anos não tenha consciência das merdas que fazem e não possam cumprir pena como um adulto.
Mas falando sobre as famílias cujas pessoas não se marginalizaram, não querendo "puxar a sardinha pro meu lado" como dizem por aí, não acho tampouco muito justo algumas observações que pessoas de mais idade fazem, acreditando que todos tenhamos uma vida fácil. Sim, os tempos mudaram. E com eles vieram muitas cobranças também. Eu, por exemplo, não tinha como trabalhar e ao mesmo tempo fazer Ensino Médio, visto que minha escola era em tempo integral. E hoje almejo fazer uma boa faculdade (estou fazendo um curso pré-vestibular), estou me preparando, pretendo fazer pós, mestrado, doutorado e tudo o que vier acrescentar em minha cultura, já fiz intercâmbio e conviver em outro país, com outra família nos serve de grande aprendizado. E, se analisarmos os dias de hoje com os de ontem, o mercado está cada vez mais exigente. Eu até escrevi um post sobre isto certa vez de que queremos trabalhar, mas como trabalhar se a primeira exigência geralmente é a experiência? Então nos vemos em um impasse, como adquirir tal experiência se não nos dão esta chance?
Eu acho natural querermos coisas de qualidade (roupas, sapatos, entre outros), não vejo mal nenhum nisto, desde que saibamos lidar sem cair no consumismo que muitos caem. Valorizar-se um pouco não é prejudicial, martirizar-se sim. E não pense que faço "corpo mole", mesmo não tendo emprego fixo, sou autônomo e sei que estarei por um bom tempo consertando pcs para ganhar meu extra porque hoje, principalmente na correria das cidades maiores, você por vezes tem que optar entre trabalhar ou estudar. Quando se consegue um trabalho sem estudos, você se resume em um trabalho medíocre e, creio eu, não é isto que uma mãe deseja para seus filhos. E sei que não sou uma exceção, tenho muitos amigos e colegas que passam pelo mesmo que eu e, mesmo não tendo trabalhado na infância, isto não afetou nosso caráter. Uma geração sempre vai acreditar que a outra vive uma moleza, eu espero ter este discernimento nas próximas gerações que estão por vir.
Isso é o que chamo de um grande comentário rsrsrs!
ExcluirChristiam meu querido, já comentei lá no seu blog hoje e repito resumindo aqui: para mim é uma delicia a sua amizade. Obrigada, beijo.
Ahah, eu não escrevo comentário, eu escrevo posts, como me falou anteriormente uma parceira. É o hábito de gostar demais de escrever.
ExcluirLi agora seu comentário, se está esta lentidão o seu computador, já checou se não tem vírus?
Eu que agradeço pela parceria, para mim também é um prazer ter este contato com você querida Ivani. (e eu custo muito a me dirigir a alguém assim, odeio puxa-saquismo)
Oi Ivani! Acho que já falei que você consegue compartilhar essas experiências pessoais de uma maneira ímpar. Muito bom.
ResponderExcluirTenho um filho de 5 anos e muitas dúvidas sobre como criá-lo. Às vezes acho que sou severo demais, tento ao máximo evitar as armadilhas do consumismo, explicar que ele não precisa de tudo o que vê na televisão, etc. Ano que vem ele vai para a escola e daí que acho que os problemas começam com maior intensidade, devido aos colegas e as comparações.
Exemplo "meu pai me deu o iPhone 5". Daí vai querer também. Vou explicar que uma criança de 7 ou 8 anos não precisa de um celular, muito menos um de R$ 2.000,00. E talvez seja assim com muitas coisas. Mas meu medo é que uma hora, muito provavelmente na adolescência ele se revolte com isso, provavelmente também tendo amigos revoltados como parâmetro.
Hoje a regra parece ser crianças mandando nos pais. Comigo isso não ocorre. Talvez tenha tido sorte, talvez tenha acertado mais do que errado. Mas tenho medo sobre até quando essa paz vai durar.
Abraço.
Fábio, vou dizer a voce a mesma coisa que disse à minha filha:- faça o seu melhor, mas faça sempre com muito amor. Vise sempre a formação de um bom caráter.
ExcluirSei que voce pode fazer isso. Beijos.
Cá em casa era o mesmo, não comigo porque me casaram com 17 anos e eu andava ainda na escola, mas com o meu irmão era assim.
ResponderExcluirEle é 11 anos mais velho que eu, e o que ganhava entregava em casa e com pouco ele ficava, hoje tudo é diferente....como eu te entendo menina...
Beijos e desculpa se invadi muito a tua cozinha..lol
Pode invadir nossa cozinha quando quiser. Será sempre bem vinda.
ExcluirUm papinho, vez ou outra, é sempre bom.
Beijos.
Vim dar um oizinho de bom dia, agradecendo o arinho e ainda as risadas pelos emails,rsrs beijos,tudo de bom,chica e vamos que vamos iniciar o dia!!
ResponderExcluirVoltei...cheguei no comentário onde falas do abridor que eu esquecia no piquenique,srrs Verdade! Mas isso não foi o pior pro kiko: Chegávamos na praia, com malas e tralhas, carro perdendo os pedaços de tanta gente e tralhas e adivinha! Esquecia os calções de banho dele,rsrs,chinelos, sempre alguma coisa,mas do pobre Kiko! Pras crianças, podia estourar a guerra e ter que ficar fora meses, que não faltariam roupas!! Lembras dessas fases,né? beijos,chica
ResponderExcluirEu não disse que sempre fica o pior para o coitado do Kiko?
ExcluirPai sofre!
Beijos
Obrigada pelos parabens á aprendiz.
ResponderExcluirOi Ivani querida!
ResponderExcluirSaudade, saudade, saudade...é o que sinto de você.
Seus textos são impregnados de pureza, verdade e amor.
Me fez lembrar de meu avô e a maneira como educou meus tios e minha mãe, pois comigo eles já não foram tão rígidos, os tempos já eram outros...
Lembro que quando minhas tias pediam a meu vô para comprar um outro sapato ele dizia "Para que você quer mais um par de sapatos se só tem um par de pés?" e só ganhavam um outro quando o que tínham ficava bem velho...Mas acredito que eles também não reclamam de nada, só tem gratidão pelos ensinamentos.
Bjo grande no coração!
Débora
Olá Débora, bom ter voce aqui de novo!
ExcluirTambém estava com saudade desse sorrisão!
beijo
Minha querida Ivani,
ResponderExcluirDe volta,com uma cesta de biscoitinhos mineiros(da feira,tá?)de nata e broinhas de canjica,quentinhos...vai sair um cafézinho?Olha,o meu é bem forte,com adoçante,viu?
Depois da visita de meu amigo,do aniversário da sobrinha e do Dia das Mães,hoje estou com tempo,mas devendo uma quantidade de visitas,que nem sei se darei conta.Vou aos pouquinhos e postando também devagar...no Tudo a ver estão as fotos do Dia das Mães e no Sonhos,mais um capítulo das Memórias.
Espero que tenha tido um belo domingo com a família,amiga.
Bjsssss,
Leninha
Vou lá conferir Leninha, aliás, ando muito atrasada com os comentarios.
ExcluirMeu domingo foi sim muito legal, beijos e obrigada.
Olá Ivani
ResponderExcluirQuando puder dê uma passadinha no meu blog, tenho um pequeno presentinho pra você. :)
Bjs
Agora ainda em relação ao seu post, acabei não falando de uma coisa: quanto ao facto de o filho que trabalha entregar o dinheiro todo para os pais, acho que isso é uma coisa que hoje em dia não existe mais, não acha? Caiu mesmo em desuso... :)
ResponderExcluirMas eu acho que não era mau, não, desde que fosse gerido sem exageros, de parte a parte. No meu caso concreto, eu comecei a trabalhar com 18 anos, porque queria continuar a estudar e fazer faculdade. Eu não entregava o dinheiro todo aos pais, mas sempre contribuia com uma percentagem para o orçamento doméstico. :)
Em tudo tem que haver equilíbrio, mas hoje em dia a bola está muito do lado das crianças e jovens, que são super mimados. E isso não é nada bom.
Mais uma vez, beijinhos.
Concordo com voce Claudia, sem equilibrio nada funciona. Hoje em dia o que está faltando é exatamente isso.
ExcluirBeijos, vou lá no seu blog agora!